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Cotidiano

“Cumpri meu papel”, resume Cláudio

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Após seis anos no comando da Rádio Cidadania Digital (104.9 FM), Cláudio Serafim deve deixar o cargo em abril. A eleição da Associação de Radiodifusão Comunitária de Içara acontecerá já no próximo dia 10. Além do diretor-geral, serão escolhidos na Assembleia Geral Ordinária o diretor administrativo, diretor de operações e o Conselho Comunitário para o biênio 2015/2017. A emissora conta atualmente com 18 sócios fundadores e cinco sócios contribuintes. Ambos sem remuneração, tampouco divisão de sobras.

“Creio que dei a minha contribuição para a Rádio Cidadania. Foram seis anos à frente da emissora. Acredito que cumpri meu papel”, garante Cláudio. Segundo ele, o mandato foi cumprido com a valorização da comunidade, das entidades, dos talentos da terra e também a interação com alunos de escolas municipais através do projeto Rádio Cidadania Mirim. Neste período a rádio participou também a Festa de São Donato, Feira da Industria e Comércio, Campeonato Içarense, Praião, além de uma série de outros eventos.

“Sempre acreditei que uma rádio comunitária não deve ser somente para rodar música e informação. Ela deve também cumprir um papel social de agente transformador e de inclusão. Quando fomos agraciados pelo Ponto de Cultura não tive dúvida que seria o trabalho dos meus sonhos. Durante mais de três anos colocamos em atividade várias oficinas do Ponto de Cultura: violão, violino, violoncelo, percussão, informática e oficina de rádio, sempre envolvendo crianças e adolescentes”, completa. Ao todo foram atingidos 180 jovens.

“Apesar do fim do convênio do Ponto de Cultura (federal e estadual), conseguimos continuar com a Oficina de Violão no Eesidencial Amanda Costa, abrangendo em torno de 12 crianças. Oficina esta que recomeçou agora em março com o apoio voluntário de um grande parceiro, meu amigo professor de música Harlan Favaro Mello”, enaltece. “Vou tocar outros projetos e talvez algum trabalho social. Espero que a nova diretoria dê continuidade na filosofia da emissora e nos trabalhos sociais”, acrescenta.

“Infelizmente muitos não pensam assim e preferem só dar cestas básicas, muitas vezes, com intenções eleitoreiras. É pena que, apesar de tantas tentativas em busca de recursos para dar continuidade ao trabalho de inclusão social do Ponto de Cultura, poucos se dispuseram a contribuir com um dos raros projetos deste perfil em Içara. Aos que contribuíram, agradeço. Se não resolvermos os problemas pela raiz, nunca conseguiremos construir uma sociedade verdadeiramente Cidadã”, pontua.