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Cotidiano

Falta de médicos ameaça maternidade

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O Hospital São Donato poderá suspender a realização de partos devido a carência de obstetras para atuar na unidade hospitalar. Em março foram 114 nascimentos enquanto a média mensal antes do fechamento da maternidade em Urussanga chegava até a 70. "Não encontramos obstetras para cumprir a escala de plantão", indica o diretor-administrativo Júlio Cesar De Luca. Segundo ele, uma reunião com o Ministério Público Estadual, diretor técnico e clínico acontecerá nesta terça-feira, dia 14.

"Hoje se abre hospitais sem necessidade em cidades com 11 mil, 15 mil habitantes, quando poderiam equipar os hospitais ao redor, como o São Donato. Assim, não tem profissionais para trabalhar", entende um dos obstetras e também secretário municipal de Saúde, Lauro Nogueira. "Sabemos que o hospital tem suas dificuldades, que não se sustenta e não consegue repassar aos médicos pelo que produzem. Os profissionais se assustam e não vem", aponta.

"A maternidade do São Donato dá um prejuízo de R$ 100 mil mensais. Se não recontratualizar, o hospital não tem condições de fazer mais nada. Já falei com o secretário Kleinübing (João Paulo Klainübing, secretário de Estado da Saúde) e com os técnicos, mas não tivemos nenhuma sinalização positiva até o momento", expõe. Conforme nota da secretaria estadual, a proposta está sob análise.

Atualmente os serviços contratualizados incluem atendimento ambulatorial, ortopedia, cirurgia eletiva geral e obstetrícia. O repasse é feito com base na produção, somado de um incentivo de 10% conforme portaria estadual. Quanto aos partos, o Estado reconhece a elevação na demanda. "Mão isso tende a normalizar com a conclusão das obras e inauguração do Hospital Materno Infantil de Criciúma", informa. A ala do Hospital Santa Catarina não não está concluída e segue sem previsão para ser ativada.