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Cotidiano

Games deixam fisioterapia mais divertida

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Os games viraram assunto sério na área da fisioterapia, mas sem perder a descontração. Para José Luiz Moraes, de 23 anos, a melhor opção é o boliche. Aos 31 anos, a preferência de Lucas Jovelina Cardoso é pela corrida na cama elástica. E não há limite de idade. Anézia Janice Cunharski, de 56, se diverte como um pinguim pronto para devorar peixinhos no centro de uma plataforma. A prática é uma rotina há mais de dois anos na Escola Especial Sonho Dourado.

O uso dos games começou de forma experimental em 2014. Devido a melhorias no preparo físico e, principalmente, no raciocínio, o equipamento foi adquirido para virar uma ferramenta ativa nas sessões de fisioterapia. “Alguns não conseguiam prestar atenção no televisor e desenvolveram foco. A mudança já é perceptível, inclusive, no desempenho em sala de aula”, atesta a fisioterapeuta da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Içara, Mirian Guglielmi Balod.

SAIBA MAIS: Os jogos ganharam tanta importância para a fisioterapia que receberam termos específicos e até cursos de especialização em gameterapia ou, no caso das atividades que incluem o console de interação da Nintendo, Wii Reabilitação.
Como forma de brincadeira, os alunos conseguem potencializar a força, percepção visual, o equilíbrio, a resistência e a mobilidade. “Com os games fica mais prazeroso. Cada atividade é pensada com base na necessidade do aluno”, afirma o fisioterapeuta Fabiano Matos. “O uso é individual. Mas conseguimos desenvolver também o respeito, a cooperação e a torcida nas atividades em grupo”, pontua a terapeuta ocupacional, Daniela Pereira Nunes.