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Cotidiano

Ronco: mais frequente do que se imagina

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A vibração de estruturas da via respiratória durante a passagem do ar provoca em muitas pessoas um ruído que traz mal-estar. O ronco é ainda mais frequente nos adultos com mais de 40 anos. A partir desta faixa etária, 36% dos homens e 24% das mulheres passam a queixar-se do problema. Dentre as crianças, os picos ocorrem por volta dos três e sete anos de idade. Mas o que provoca esta vibração incômoda e o que pode evitá-la?

Entre problemas musculares, da anatomia do pálato e da úvula, hipertrofia de amigdalas e obesidade, está também a obstrução nasal como um dos provocadores do ronco. “O nariz congestionado exige que se faça mais força inspiratória e há mais chances de colapso de algumas partes da via respiratória”, explica o médico otorrinolaringologista, Filipe Trento Búrigo.

Como decorrência do ronco, a pessoa pode ter faringites com mais frequência. “A pessoa que sofre deste mal é frequentemente ridicularizada, além de perturbar o sono daqueles que estão por perto, o que também traz transtornos”, lembra o médico. O tratamento depende de uma detalhada avaliação médica para identificar se o ronco é provocado pelos problemas mais simples ou por apneia [parada respiratória].

Se o ronco é decorrente de congestionamento nasal, obesidade, problemas musculares ou anatômicos, o tratamento pode incluir perda de peso, atividades físicas e até cirurgia. Para evitar o ronco, a recomendação é evitar bebidas alcoólicas perto da hora de dormir, pois isto provoca o relaxamento muscular. O cigarro, por vez, provoca inflamação. Já o estômago cheio obriga a pessoa a dormir com a barriga para cima e aumenta a intensidade do ronco.