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Se aceitar é o primeiro passo da autoestima

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A autoestima é a apreciação que uma pessoa faz de si mesma em relação ao seu autorrespeito e a autoconfiança. Ou seja, a autoestima é muito mais do que se achar bonito, é principalmente se perceber e aceitar suas próprias condições. Para isso é importante que os padrões idealizados sejam desvinculados.

Ao longo da vida a pessoa constrói um padrão idealizado de tipos de comportamento, beleza física e até tipos de personalidade como se fosse sendo construído um indivíduo perfeito, com o qual a pessoa gostaria de ser ou parecer, mas, na realidade, “somos como somos”. Todos têm qualidades e defeitos, por isso é importante transformar o que pode ser transformado e que é de desejo transformar.

Em contrapartida, cabe ao indivíduo aceitar determinadas características que são exclusivas de cada um. A autoestima é construída desde o nascimento e para mudar exige certo esforço. Essa mudança pode começar com pequenas atitudes e em pequenas reflexões, como ler sobre o tema, conversar com as pessoas e principalmente observar como nos tratamos e como somos tratados pelos outros.

Pensamentos do tipo “não ser inteligente”, “ser feio(a)”, “não ser atraente”, “não conseguir alcançar determinadas metas” devem ser extinguidos. Essas construções de derrota e fracasso formam uma barreira que afastam e separam outras pessoas, oportunidades e/ou situações. Para afastar tais pensamentos é necessário que a pessoa perceba que algumas características podem e devem ser mudadas para melhor, mas que nem todas são ruins e não precisam ser alteradas.

Autoestima é diferente do que você acha de você; autoestima é o que você sente por você. Vale refletir: como você se trata quando está sozinho? Você se arruma somente para outra (s) pessoa (s)? Você gosta da sua companhia? O exercício serve para identificar os pontos frágeis da sua autoestima. Pessoas responsáveis por crianças também devem ficar atentas para não impedir e influenciar negativamente a autoestima delas.

A “raiz” da autoestima está na infância, pois é nela que os pequenos começam a se ver a partir dos olhos dos outros. No caso, se esse “outro” só evidencia os defeitos e critica os comportamentos da criança, ela cresce com a sensação de que não agrada, não será amada e precisa fazer algo especial para que a amem. Esses comportamentos podem segui-la até a idade adulta, quando os bloqueios criados por ela mesma a colocam inconscientemente em situações de fracasso e se a pessoa não gosta de si ela cria situações que a façam sofrer.

Atenção: a autoestima começa em se aceitar e criar afeto por si. Preste atenção nisso e, se necessário, procure auxílio de um psicólogo.