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Economia

Economista dá dicas para o décimo terceiro

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Os trabalhadores assalariados tem uma renda a mais no final do ano: o décimo terceiro salário. “Trata-se de um prêmio ao trabalhador brasileiro que não existe em nenhum outro país do mundo, constitui-se em renda extra que se soma aos salários do mês de dezembro, aumentando fortemente a demanda nos últimos dias de cada ano, que antecedem as festas natalinas e de ano novo”, explica o economista e professor Ênio Coan.

A maioria das pessoas utiliza para complementar as necessidades de renda dessa época do ano com presentes, utensílios para casa, objetos pessoais, o que segundo Coan, é positivo. “Isso é bom, uma vez que evita endividamentos que podem comprometer a renda do ano seguintes”, comenta. Outras pessoas aproveitam para liquidar dívidas passadas. “O que também é recomendável, se elas existirem, principalmente se forem com juros altos como cheque especial e cartão de crédito”, explica.

Há ainda os que aproveitam o dinheiro extra para o lazer. O vendedor Guilherme Oliveira já garantiu as passagens e a estadia para ir à Bonito, em Mato Grosso do Sul. “Merecemos porque trabalhamos o ano inteiro, com o décimo vamos aproveitar para descansar e conhecer um novo lugar”, disse. Para quem não tem dívidas e não tem muito com que gastar, fazer do décimo terceiro uma poupança, para uso em situações de emergência, ou até mesmo para formar uma economia, também é uma opção recomendada pelo economista.

“Imagine uma pessoa que recebe três salários mínimos por mês e consegue economizar o décimo terceiro por toda a sua vida, ao se aposentar com 35 anos de trabalho ela terá formado uma economia próxima de R$ 130 mil”, salienta. Por outro lado, a intenção da existência do décimo terceiro é ser um prêmio para ser gasto com as festas da família. “O que não pode ou não deve ser feito é gastá-lo devolutamente, o que seria um desperdício”, finaliza.