Em consequência da retração do mercado consumidor, a Icopp não deverá retomar as atividades em Vila Nova neste ano. A empresa chegou a trabalhar com a perspectiva para a conclusão da estrutura no primeiro semestre de 2016. Todavia, ainda atua na elaboração do projeto para a reconstrução do pavilhão até o final do ano. “Vamos estudar a melhor alternativa entre um pavilhão menor ou então um maior com a possibilidade também de locação”, indica o administrador, Cláudio Zanatta.
“Mantivemos o quadro de colaboradores na Copaza. E, devido a situação econômica nacional, optamos por deixar o projeto da Icopp parado”, indica. Ao todo, o incêndio em 2015 provocou o deslocamento de 170 colaboradores. Com a união do quadro funcional, aproximadamente 450 pessoas passaram a trabalhar então no bairro Liri com uma capacidade produtiva de até 1 mil toneladas de produtos ao mês. “Está funcionando muito bem. O mercado consumidor diminuiu um pouco, mas se precisarmos ainda temos um pavilhão para ocupar”, coloca.
O incêndio provocado por curto-circuito na noite do dia 11 de abril durou ao todo nove horas. Além do Corpo de Bombeiros de Içara, trabalharam guarnições de Criciúma, Morro da Fumaça e Araranguá. Foram mais de 150 mil litros de água utilizados para controlar as chamas e evitar que o fogo se alastrasse até as máquinas. O prejuízo calculado na época era superior a R$ 20 milhões. “Conseguimos recuperar uma parte. Mas ainda não temos orçado o valor que será preciso investir. São grandes desafios, mas não os problemas”, pontua Cláudio.
Conheça as marcas que potencializam o crescimento da cidade
