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A diferença que faz um camisa 9 alto e veloz

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Não há como falar do confronto entre Vila Nova 2x3 Criciúma sem exaltar a presença fundamental do centroavante do Criciúma, Gustavo. É nítida a diferença que faz um camisa 9 alto e veloz. Dos três gols do Tigre, um foi marcado pelo zagueiro Raphael Silva e os outros dois foram anotados por “Golstavo”. Ele está em ótima fase e protagonizou um espetáculo contra o time goiano.

No primeiro gol, o centroavante explorou sua altura para superar a zaga adversária e cabecear a bola para o gol. Seu segundo gol foi anotado de pênalti. A bola caprichosamente bateu na trave antes de entrar. Após o meia Elvis ter perdido uma sequência se penalidades máximas em jogos anteriores, Gustavo exerce a função de batedor de pênalti do Criciúma e converte.

Não há razão que justifique a ausência de um centroavante de qualidade na cobrança oficial de pênaltis do clube. Camisa 9 vive de gols, portanto, carrega a obrigação e o direito moral de bater os pênaltis da equipe. Foi o que aconteceu: Golstavo bateu e fez.

Alto, veloz e finalizador
Mas o que impressiona mais no camisa 9 tricolor é sua velocidade. A expulsão do zagueiro/capitão do Vila Nova/MG ocorreu em razão da arrancada de Gustavo, que praticamente obrigou o adversário a derrubá-lo, caso contrário, o centroavante ficaria cara a cara com o goleiro. No futebol brasileiro (mais precisamente na Série B), é raro encontrar um centroavante que puxe contra-ataques e atravesse todo o gramado em velocidade, como faz Gustavo.

O camisa 9 fez isso na sétima rodada, contra o Brasil de Pelotas/RS e repete contra o Vila Nova/GO. Boa finalização e cabeceio preciso não são as únicas qualidades que “Golstavo” exerce. A Velocidade também é usada como ferramenta para desconcertar a zaga adversária.

Pressão
O terceiro gol do Tigre foi anotado por Raphael Silva. Este gol garantiu a vitória do Criciúma. Mas a pressão sofrida pelo Tigre nos 10 minutos finais de jogo desperta uma angústia antiga do torcedor carvoeiro. Por que o Criciúma sofre tanto para vencer fora de casa? A pressão sofrida pelo tricolor Sul-catarinense, contra o Vila Nova, foi a mesma que o Tigre exerceu na rodada anterior, sobre o Tupi.

Então por que não manter a mesma pegada do início ao fim da partida? Na Série B do Campeonato Brasileiro não há times “inocentes”. Todos são traiçoeiros e esperam o melhor momento para surpreenderem. Isso obriga o Criciúma a ter atenção do primeiro ao último apito do árbitro.

Não dá mais para admitir que a equipe construa uma vantagem confortável no jogo e receba pressão excessiva no fim de praticamente todas as partidas fora de casa. O elenco muda a postura fora de seus domínios ou amargará fora do G4 ao término da competição.