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A frustrante derrota do Criciúma EC

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Na busca por explicações racionais, o torcedor do Criciúma pode cometer um erro recorrente: tentar encontrar um culpado, um vilão para justificar a derrota frustrante do Criciúma, neste sábado, dia 22, no Estádio Heriberto Hülse. Placar entristecedor: vitória do Atlético Goianiense por 2x1, de virada.

Não basta ser de virada, precisa também sofrer o gol no último lance do jogo? É... isso aconteceu. Mais uma história para somar-se às peculiaridades do futebol e reforçar o ditado de que o jogo só acaba quando o juiz apita.

De quem é a culpa?
Sejamos sinceros uns com os outros: de quem é a culpa pela derrota? De quem é a culpa pelo gol sofrido no último lance? Vamos lá, diga-me quem é o malvadão da história? Uns dizem que é o Luiz, que demorou a sair do gol; Outros dizem que é do Marlon, que não acompanhou na marcação; mas há quem veja com mais lucidez e perceba que se for para apontar um culpado, essa pessoa se chama Alex Maranhão. Ora, ele virou as costas para a bola e abriu a barreira. Um chute rasteiro que resultou na vitória do time goiano.

Mas por que decidir no último lance?
O empate já era ruim, imagine a derrota. Portanto, qual a necessidade de crucificar X ou Y pelo gol sofrido no último lance da partida? Por que não reconhecer que o time todo tem parcela de culpa nisso. Por que não enxergar as chances desperdiçadas no setor ofensivo? Por que não parabenizar o goleiro do Atlético-GO?

Mas por que não elogiar o desempenho do Tigre na primeira etapa? Por qual motivo não reconhecer que o ritmo do jogo foi acelerado e as jogadas de triangulação foram bonitas de assistir? Portanto, é preciso que admita-se: o Criciúma jogou bem, mas perdeu no detalhe.

Bom para o Atlético-GO, que está com “sorte” de campeão, ruim para o Tigre, que ainda tem chances de acesso, mas que precisa emendar vitórias nas próxima rodadas.

Vale destacar
Vale lembrar que o gol do Criciúma (anotado por Adalgiso Pitbull) contou com belo passe de Niltinho. Passe refinado e digno de congratulações. A defesa do goleiro Luiz também merece destaque. Uns dizem que é reflexo, mas há quem prefira chamar de “tempo de reação”. A cabeçada certeira do atacante Pitbull, na segunda etapa, exigiu esforço do goleiro Felipe. O gol não saiu nesse lance, mas merecia.

O principal destaque fica por conta da torcida carvoeira, que encheu o estádio e apoiou o Tigre do início ao fim. Uma linda festa que acabou interrompida com a frustrante derrota do Tricolor Sul-catarinense.