O Criciúma foi derrotado pelo CRB-AL nesta sexta-feira, dia 27, no Estádio Rei Pelé, por 2x1. É a primeira derrota na Série B do Brasileiro 2016 após três rodadas de invencibilidade. Em algum momento ela (a derrota) viria. É inevitável, é normal. Só não será normal se as derrotas tornarem-se rotina. O dever de casa está sendo feito, mas “beliscar” pontos fora do domínio tricolor é fundamental para pensar no acesso à Série A.
O Tigre teve volume de jogo contra o time alagoano, mas pecou no momento de fazer o que todos esperam: balançar as redes. Pior, não conseguiu evitar que o adversário abrisse o placar. O tricolor Sul-catarinense tem uma deficiência: reverter o placar. Para o Criciúma, sair atrás no marcador é praticamente sentença de derrota. Isso precisa ser revisto e trabalhado, seja o lado emocional, técnico ou tático do elenco.
Reclamar da arbitragem não resolve. O senhor Felipe Duarte Varejão-ES errou, mas errou para os dois lados. Ele que se entenda com o coordenador de arbitragem da CBF, porque perder tempo lamentando sobre a má atuação da arbitragem pode acabar comprometendo o foco no próximo adversário: o Avaí.
Será um clássico. Não há como prever favorito para esta partida. O Criciúma tem leve vantagem porque joga em casa. A obrigação de vitória é do Tigre, mas na prática a realidade é imprevisível. Série B (pontos corridos) é assim: não há tempo para lamentar. São 38 insanas rodadas. 38 histórias diferentes. O time mais adaptado às adversidades sairá vencedor.
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