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Economia

Cooperativa apresenta lucro de R$ 558 mil

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Por ora, o resultado é de R$ 558,4 mil de sobra na Cooperaliança. Até setembro foram obtidos R$ 2,033 de resultado operacional com R$ 1,4 milhão negativos na contabilidade parcial do ano. A perspectiva é chegar então ao final de 2012 com a retomada de lucro em quase R$ 800 mil. O número foi apresentado por técnicos da distribuidora de energia em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, dia 26.

"Fizemos esta coletiva para apresentar os números de forma responsável aos números divulgados nos últimos dias. Estamos em fase de crescimento e é preciso que toda a sociedade tome conhecimento dos fatos reais", coloca o presidente Pedro Deonízio Gabriel. “Já passamos um período de turbulência ali atrás por causa da inadimplência. Se não veio este recurso, temos que pagar igualmente para a Celesc. Não podemos atrasar nenhum dia. Do contrário, temos 2% de juros mais um por cento ao mês”, completa.

Um dos motivos apontados para o impacto no caixa da empresa nos últimos meses foi a construção da subestação em Sanga Funda. A obra custou cerca de 25% a mais do que o previsto. “Tivemos que mudar o traçado da linha de transmissão e também houve a necessidade de compra do equipamento para a ligação da rede da Cooperaliança com a Celesc”, especifica o gerente Tarcisio Lima. Os custos não previstos elevou o investimento de R$ 11 milhões para R$ 15 milhões.

Quanto aos empréstimos e financiamentos, a Cooperaliança mantém atualmente uma dívida acumulada de 15,1 milhões. Desse total, mais de R$ 10 milhões estão em dois contratos com o BRDE para a montagem da subestação. Um deles dividido em 96 meses e outro em 105 meses. Ainda de acordo com o contador Daniel Zanolli Vieira, uma parte dos recursos captados foi também para cobrir R$ 2,1 milhões existentes em débitos de empresas em recuperação judicial.

Também em meio aos empréstimos, cerca de R$ 2,1 milhões foram pagos de juros até agora. “Ao longo dos meses os índices serão reduzidos”, ressalta Daniel. No balanço parcial consta R$ 806 mil quitados somente sobre a obra da subestação em Sanga Funda. Os outros R$ 1,3 milhão partiram então de empréstimos em instituições financeiras locais. “Este recurso serviu para cobrir o aumento no investimento da subestação e para amortizar as recuperações judiciais de clientes”, fecha Daniel.