A Chapa 2 está com a participação na eleição do Sindicato dos Servidores Públicos de Içara restrita ao papel de protestante. Isto porque a renúncia de um membro e a existência de um integrante não associado resultou no indeferimento da candidatura. O pleito ocorre com quatro urnas nesta segunda-feira, dia 29. Uma delas Está na sede do Sindiserpi, aonde permanecerão manifestantes até o início da apuração às 17h.
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Conforme a ex-candidata a presidente, Alice Martins Carvalho, a insatisfação vai além da impugnação. A chapa contesta a validade das atas. A suspeita é de acréscimo de nomes para garantir a comprovação de 50% da participação nas assembleias. A presença é um dos pré-requisitos para a composição das chapas. A denúncia foi apresentada ao Judiciário com o pedido de liminar para a suspensão da eleição. Contudo, foi negada ainda na última semana.
"No que tange à alegação de fraude nas atas das assembleias, pelas cópias acostadas à inicial vejo ser verossímil. Isto porque são inúmeras as assinaturas apostas em locais inapropriados, às margens das páginas e quando já encerrado o termo de assinaturas", atesta o juiz Fernando Dal Bó Martins. "Contudo, não há prova inequívoca de que todas as atas do último mandato estão anexas à petição inicial", completa.
“O nosso pedido é que ninguém venha votar. Recebemos uma cópia das atas. Pedimos também que o sindicato emitisse um documento com a data de todas as assembleias. Mas ainda não conseguimos isto", completa Alice. "Não há nenhuma irregularidade", contrapõe a presidente da entidade, Vera Regina Vieira. Quanto a existência de assinaturas fora da sequência numérica, a explicação é que o erro foi provocado pelos associados durante ainda a formulação dos documentos.
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