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Cotidiano

Sou Casa da Cultura

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Visto os acontecimentos oriundos da devolução ou não do Museu Casa da Cultura Padre Bernardo Junkes aos domínios e cuidados da igreja católica discorrerei meu texto referente ao: O que é cultura? Por muitos anos os munícipes tem como referencia cultural da cidade a Casa da Cultura Pe. Bernardo Junkes que desde 1986 é palco de apresentações artísticas, lançamentos de livros, exposições e eventos em geral. É errôneo pensar que o único elemento cultural da cidade é a então denominada Casa da Cultura, visto que as ações que ali eram realizadas podem ser feitas em outros locais aptos para tais ações.

O patrimônio “Casa da Cultura” continuará existindo, só deixará de ser palco das apresentações dos trabalhos artísticos. São inúmeros os conceitos para a palavra cultura, que devida do latin colere, que significa cultivar. O que pensamos quando ouvimos a palavra cultura? O que pensamos quando nos dizem que certo cidadão é um ser “culto”? Seria correto prescrever que uma pessoa que não frequenta exposições de arte, apresentações de teatro, música ou dança não é uma pessoa culta?

Tomo como base estudos antropológicos de que cultura é o modo de ser de um povo, seus costumes seus traços, suas crenças, suas vivências... Para Tyler, “cultura é aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Pensando assim, minha casa pode ser uma “casa da cultura”, meu trabalho pode ser o “trabalho da cultura”... Com isso questiono: Será que Içara perdeu seu elemento cultural no momento em que entregou a “Casa da Cultura” aos domínios da igreja católica que esta disposta a restaura-la?