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Opinião

Tigre sob pressão em Blumenau

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Não podemos negar que o clima no estádio do Sesi em Blumenau será de extrema pressão. Tenho dúvidas se temos em nosso quadro de árbitros profissionais que suportarão tamanha pressão. Héber Roberto Lopes talvez seja o mais indicado, mas sua prepotência junto aos atletas e sua ascendência na arbitragem me deixa intrigado quanto ao seu sucesso. Fora ele, o resto estão todos no mesmo balaio.

A expectativa mesmo está na forma que o nosso Criciúma irá se comportar dentro de campo. Nossos jogadores terão uma verdadeira prova de fogo e oportunidade para sujar a parte de trás dos seus calções. Espero que essa sujeira aconteça dentro de campo ao esfregá-los no gramado, não vindo do vestiário antes mesmo da bola rolar! É inadmissível o Criciúma ficar de fora da grande final do estadual, ainda mais perdendo a vaga para Metropolitano e Joinville!

Se não bastasse o baixo rendimento apresentado dentro de campo, agora estamos na mídia nacional pelos inúmeros erros da arbitragem favorecendo o nosso Criciúma. É evidente que nenhum torcedor ou até mesmo nós cronistas seríamos hipócritas de reclamarmos desse favorecimento por mais que seja vergonhoso e passível de piadas principalmente da imprensa da capital do estado muito preocupada pela eminência de ver um de seus clubes na Segundona Catarinense.

Talvez essa parte da imprensa contrária ao sucesso do Tigre, que diariamente procura argumentos para tumultuar o ambiente tricolor, não se lembra de quão garfado foi o Criciúma diante do Joinville. Afinal, mesmo reconhecendo a legalidade do lance se mostrou tendenciosa ao mostrar os “lances polêmicos”. Essa história de favorecimento no mundo do futebol não é de hoje. É impossível não aceitar que a grandeza do Criciúma Esporte Clube diante do Metropolitano é exorbitante fora das quatro linhas.

Da mesma forma como o Criciúma é equipado com equipes do eixo Rio-São Paulo durante as disputas da Série A. Favorecimento, se é que acontece, em quais ocasiões eu sequer imagino. Mas talvez aconteça fora dos gramados relacionada ao poderio financeiro e influência política. Entretanto isso não quer dizer muita coisa. Ou não estão lembrados do Castor de Andrade que por muitos anos esteve na retaguarda do Bangu no Rio de Janeiro? Ou ainda a influência de um dos donos do Atlético de Ibirama, Ayres Marchetti?

Estão querendo acabar com o brilho e a magia do futebol. Todos sem exceções já foram prejudicados e beneficiados pelos erros das arbitragens. Felizmente eu quero e preciso acreditar que isso tudo o que vem ocorrendo é devido à baixa qualidade do nosso quadro de árbitros. Um dia da caça. Outro do caçador! Diante do Joinville eu fui um dos que falaram mal do quinteto de arbitragem após a partida, mas levar o problema para casa já é demais!

Da mesma forma mesmo reconhecendo o total impedimento do Paulo Baier eu comemorei os três pontos! Após isso fui dormir! Igual aos outros dias! Foi-se o tempo de sofrer pelo clube, até mesmo porque o que vem acontecendo nos bastidores do futebol Tricolor é passível de censura. Nada que eu já estivesse escrito em outras edições do Panorama Esportivo. Troca-se o Padre, mas a missa é a mesma!


*Miguel Ramos é colaborador do Canal Içara, apaixonado pelo Tigre, tem formação em Biblioteconomia e é colunista do Jornal Agora