Mais oito testemunhas foram ouvidas no segundo dia de oitivas no processo criminal da Operação Moralidade nesta quarta-feira, dia 26. A audiência começou com atraso de quase 30min devido a falta de energia elétrica e terminou após cerca de duas horas de depoimentos no Fórum de Içara. Desta vez, nenhum deles requisitou que os réus deixassem o salão do júri como manifestado no dia anterior. Respondem como réus 25 pessoas que também deverão ser ouvidas posteriormente.
A oitiva desta quarta-feira começou com o ex-presidente da Liga Atlética Içarense, Márcio Luiz Almeida, responsável pela organização do Campeonato Içarense de 2012, na época, com recursos prometidos pelo Município. Os questionamentos sobre obras e transações financeiras foram feitos também para Francieli Mangili Tramontin; os empresários Fábio Zanette, Jandir Soratto, Max Luiz e José Serafim Gomes; os engenheiros que faziam a fiscalização de parte das obras, Luciano Zaniboni Alves e Nestor Back.
“Tivemos uma tarde positiva. Todos os fiscais afirmaram que nenhuma das obras da Fort tinham superfaturamento, superdimensionamento ou qualquer acordo para que vencessem as licitações. As testemunhas eram do Ministério Público, o que dá mais credibilidade ainda para a tese da defesa. Todas corroboraram com nossas alegações”,avalia o advogado de defesa de quatro réus, Gabriel Schonfelder. Até o próximo dia 5 de dezembro estão marcados ao todo 45 depoimentos.
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