O número de homicídios em Içara já alcançou o dobro dos registros feitos em 2014. Somente no primeiro semestre ocorreram sete mortes. O mês mais violento foi junho com três casos. Dentre eles, falta a elucidação apenas do assassinato de Carol. A travesti de 30 anos foi encontrada nua na Rodovia Jorge Zanatta após ser violentada na madrugada do dia 3.
Para o tenente-coronel Jorge Luiz da Silva, o índice está relacionado principalmente a droga, ao tráfico e acertos de contas. “É um reflexo ainda da proximidade com Criciúma”, coloca o comandante da Guarnição Especial da Polícia Militar em Içara. “É preciso analisar também cada situação. O caso de Vivian Lais Philippi, por exemplo, foi atípico”, lembra.
Na estatística aparece também Diego Oliveira, de 20 anos. O jovem reincidente foi morto pela própria vítima, um adolescente de 17 anos, ao ser imobilizado numa tentativa de furto em Esplanada no domingo, dia 28. Nos dados de junho consta ainda o atropelamento de Reginaldo Serafim no trecho da BR-101 em Esplanada no sábado, dia 27.
Em abril houve a execução de Rafael Gomes Amorim no Mareli, no dia 26; e de Felipe, alvejado no pescoço, tórax e abdômen em Vila Nova, no dia 10. Em março, Vivian Lais Philippi foi encontrada sem vida no dia 4. Já no dia 14 de fevereiro, Luiz Gonçalves da Maia morreu em casa ao ser atingido com um golpe de machado pelo enteado.
“Estamos dando ênfase aos crimes violentos, entre eles, homicídios e estupros. A participação da população é sempre necessária nas investigações. O contato pode ser feito pelo 191 e até nas redes sociais. Temos também a troca de informações com a Polícia Militar. Esta é uma parceria fundamental”, sublinha o delegado Rafael Marin Iasco.
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