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Impasse na segurança de Barra Velha

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Moradores da Barra Velha estão assustados com a violência na localidade. Uma reunião, na sexta-feira, dia 19, discutiu o assunto. A saída de um policial militar que trabalhava no local desagradou aos moradores, que tentam seu retorno, para trabalhar ao lado do atual militar. Além disso, a ausência de um Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) também é reclamada.

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Para o morador Diomar Farias, a falta do Conseg no bairro faz com que as reivindicações demorem mais a serem atendidas. Segundo Farias, já houve uma tentativa de implantação de um Conseg em Barra Velha, contudo, membros escolhidos não chegaram a ser empossados, também em função de ameaças sofridas. “A realidade é que os criminosos estão atuando livremente no balneário. O posto de saúde virou ponto de drogas e durante a noite não se pode andar na rua”, desabafou.

Sobre a implantação do Conseg, o comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, em Criciúma, tenente-coronel Gilmar Mônego, se disponibiliza a combinar uma data para realizar a votação e a posse do conselho. Além disso, a saída do PM Claudecir Alves é contestada pelos moradores. “Ele e seu parceiro Jucemar dos Santos conseguiram dar jeito na Barra Velha”, garantiu Farias. Outra moradora, Maria da Glória, também concorda com a reivindicação.

“Toda comunidade quer que o policial Alves fique. Temos inclusive um abaixo-assinado com mais de 500 assinaturas que confirma isso”, destaca Maria. Sem uma explicação oficial para a saída do PM Alves, moradores especulam. “A grande razão do afastamento é politicagem. Pedimos que as autoridades esclareçam o motivo do afastamento”, solicita o morador Pedro Antonio Rodrigues.

Conforme a moradora Sandra Regina Martins Mafei, uma das pessoas que recolheu as assinaturas para o abaixo-assinado pró-Alves, em uma conversa com o ex-comandante da 6ª Região de Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, ela ouviu da autoridade que um outro abaixo-assinado foi encaminhado ao Batalhão pedindo a saída do PM Alves. “Queremos ver este abaixo assinado”, pediu Sandra Regina.

De acordo com o tenente-coronel Mônego, existem reclamações sobre o policial Alves, feitas direto ao secretário Estadual de Segurança Pública, Ronaldo Benedet, e o afastamento também serviu para preservar a imagem do policial. Outro motivo para a saída é planejamento técnico. “A transferência do policial foi devido a um rodízio que é realizado em todos os municípios", explica Mônego.

Contudo, o comandante afirma que se a comunidade realmente quiser o retorno do policial, a decisão poderá ser revista. “Somos uma instituição democrática e transparente. Queremos ver este abaixo-assinado e, se houver razões para o retorno do policial Alves, uma reunião será marcada para discutir com toda comunidade”, garantiu Mônego. “Precisamos também conversar com o PM Alves e ver se ele também tem vontade de trabalhar no bairro”, pondera o comandante.


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