Quadrilha tem prisão ampliada pela Justiça

Cinco investigados pela Operação Clínica Geral tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas a pedido da Polícia Civil e do Ministério Público de Içara nesta sexta-feira, dia 23. A medida foi considerada necessária para evitar represálias e até o derramamento de sangue de possíveis testemunhas, inclusive, adolescentes apontados pelo envolvimento com o grupo.

Diferença: A prisão temporária vale por cinco dias prorrogáveis pelo mesmo tempo durante a fase de investigação. Já a prisão preventiva não tem prazo definido e destina-se a proteção da instrução processual, da oprdem pública ou econômica.

A mudança no regime da prisão atinge tanto o líder da quadrilha quanto a companheira dele, responsável pela ocultação de armas, objetos e a fuga de bandidos. Há na lista também uma traficante, sucessora do marido, até então, empenhada na vingança da morte dele, além de dois executores de delitos como tentativa de homicídio e roubos.

A quadrilha é apontada também por explosões de caixas eletrônicos e homicídios. As investigações iniciaram em 2015 devido a guerra entre criminosos. Ao todo, oito pessoas foram encaminhadas ao Presídio Santa Augusta e 32 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Criciúma, Balneário Rincão, Maracajá e Porto Alegre (RS) no último dia 20.