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Cotidiano

Charopinho faz a alegria das crianças

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Cachorro, gato, passarinho, tartaruga e porquinho da índia. São várias as opções na hora de escolher um bichinho de estimação para criar em casa. Mas na residência de Antônio Calegari é diferente. Ele resolveu adotar um cabrito. Charopinho reside na propriedade há dois anos. Ele conta que o cabrito entrou para a família após um pedido insistente das netas, Sibely, de nove anos, e Mirely, de seis. “Comprei de um amigo que possui criação. As meninas ficaram felizes da vida”, conta satisfeito o aposentado de 65 anos.

O cabrito mudou a rotina de seu Antônio. Todos os dias ele acorda às 5h para dar conta do animal. Para ele, tudo isso é uma terapia. Além de agradar as netas, o cabrito se tornou um fiel companheiro. “Ele come muito verde, capim, radiche principalmente e toma água. Fiz um cantinho especial para ele dormir. É um lugar bom”, garante. “Ele é meu companheiro, da minha irmã e de meu vô. Vou ficar com ele para sempre, não vamos no separar nunca”, coloca Sibely.

Os passos de Antônio são seguidos por Charopinho. Manso, ele reconhece o dono quando está ao seu lado, dá vários pulinhos que realmente parecem de alegria. “Acredito que ele tem um grande carinho por mim, como tenho por ele. Fiz uma carrocinha de madeira que ele puxa quando vamos à roça buscar capim e aipim. Só que para minha surpresa, virou atração para as minhas meninas, como também para outras crianças”, revela. “O pessoal vê, acha legal e fotografa. O Charopinho tá famoso” brinca.

O susto ocorreu quando o cabrito arrebentou a corda e correu para dentro de um estabelecimento comercial. “E ai a confusão correu solta. Os funcionários levaram um susto e abandonaram o serviço. Pensaram que era o Saci Pererê. Mas rapidinho consegui prender o bicho”, recorda. Antônio já teve também duas cabras por saber que o leite seria bom contra a ameba que a filha havia contraído. “Foi tiro e queda. A Solange ficou boa e acabei tomando amor pelo animal”, conta ele. “Se tornaram nossos animais de estimação e esta preferência acabei passando para as minhas filhas, afinal, são bichos pequenos para as crianças brincarem”, fala a filha.