Os investimentos previstos pela Casan para a execução do Plano Municipal de Saneamento Básico estão avaliados em R$ 54,9 milhões. O valor inclui melhorias na rede coletora, estações de recalque e tratamento do esgoto, além de reservação de água, distribuição e tratamento. Em contrapartida, o estudo financeiro indica a necessidade de um contrato de 30 anos para amortizar o valor. A apresentação da proposta foi realizada em audiência pública na Sociedade Recreativa Ipiranga nesta sexta-feira, dia 29.
"A gestão em Içara é pública e continuará assim", afirma o prefeito Murialdo Canto Gastaldon (MDB). Segundo ele, o debate será mantido, a partir de agora, com as entidades da cidade. Além da Casan, existe a possibilidade do Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto reassumir as atividades completamente ou também terceirizar parte das operações. "Acreditamos que a Casan ainda seja a melhor alternativa devido a falta de acesso de água na cidade", coloca o presidente do Samae, Ederaldo Inácio.
"Devido ao início da cobrança do esgoto na cidade esperávamos mais contestações. Não existe serviço gratuito. As tarifas não são definidas pela Casan. São as agências reguladoras que calculam. O consumo mínimo já está sendo revisado e em breve haverá mudança na forma de cobrança. O plano é excelente, pois prevê a revisões e, caso a Casan não cumpra, estabelece penalidades", avalia o superintendente regional da Casan, Vilmar Bonetti.
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