Elas já representam quase metade dos cargos de supervisão e uma a cada quatro CEO’s ou presidentes. O número de mulheres empresárias cresceu mais de 25%, segundo o portal Catho, em áreas que o universo masculino ainda é predominante. “Já não observo mais tanta dificuldade na inserção da mulher no mercado de trabalho, mas sim a disparidade das remunerações”, aponta a assistente comercial da IDB do Brasil Trading, Chaiana Jacques.
No Comércio Exterior, o homem ainda é maioria. Mas este dogma aos poucos se modifica. “Havia um preconceito de que pelo volume de informações e conhecimento que se necessita para as tarefas de importação e exportação, as barreiras de diversidades interculturais e a multitarefa de cuidar do lar ficariam inviáveis às mulheres. Mas provamos que isso pode ser combatido com eficiência e profissionalismo no setor”, completa.
“O maior desafio é se fazer respeitar como profissional. Colocavam-se uma culpa por ter de viajar constantemente não só no Brasil, mas em países como Paquistão, Índia e Turquia. O crescimento na área de Comex progrediu, porém lentamente. Há discriminação com as mulheres até nos momentos de promoções e contratações”, alerta a analista de Comércio Exterior da Budny Tratores, Francine de Sousa.
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