Os trabalhadores da Coposul atingidos pela enchente de 14 de fevereiro terão dificuldade para terem o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Isto porque a empresa está há anos sem realizar o depósito dos 8% em cima do salário. “Foi uma surpresa. E também uma decepção porque os funcionários não esperavam”, coloca o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas, Carlos de Cordes.
“Quando o trabalhador entra em uma empresa, é obrigatório por Lei que o empregador deposite mensalmente esse dinheiro, que equivale a 8% do salário recebido. Existem funcionários ali que estão a mais de 15 anos e o FGTS não foi depositado”, explica. “Conseguimos marcar uma reunião para o próximo dia 14 para tentar chegar a um acordo. A expectativa é que nesse encontro obtenhamos uma resposta positiva. Caso contrário, iremos realizar outro manifesto até que a situação seja resolvida”, ressalta Dé.
Atualmente, a Coposul conta com 196 funcionários. “Desses, 166 estão atuantes e 30 estão afastadas. Agora criamos uma comissão de seis trabalhadores”, completa o presidente do Sindicato. Procurados pelos Jornal Gazeta, os responsáveis pela empresa Coposul não foram localizados por telefone.
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