O avanço dos relógios em uma hora deve evitar a elevação de até 5% na demanda da energia elétrica. Além disso, representa menos risco de sobrecarga. “Isso acontece porque desloca a demanda de horários de ponta para outros momentos. Quando as pessoas nas casas começam a utilizar uma maior quantidade de energia, as fábricas e os comércios já terão reduzido o uso. Então uma acaba cobrindo a outra”, explica o engenheiro eletricista da Cooperaliança, Edmilson Maragno.
“No verão as pessoas costumam ir aos balneários, como o Rincão e Esplanada, e isso faz com que se diminua o consumo de energia em um lado, mas de outro lado acaba tendo um aumento de forma considerável”, destaca sobre as áreas atendidas pela empresa. Desde 2008, o horário de verão inicia em 10 estados e no Distrito Federal no terceiro domingo de outubro. Já o encerramento ocorre no terceiro domingo de fevereiro, exceto quando coincide com o Carnaval, que então passa a ser na semana seguinte.
“Calcula-se que os ganhos com o horário de verão chegam a R$ 147,5 milhões por conta do custo evitado com o despacho de usinas térmicas”, informa a Celesc. Na última edição, a redução na demanda foi de aproximadamente 175 megawatts no horário de ponta noturna, entre as 18h e 21h, o equivalente a -5%. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste chegou a 1.970 megawatts (-4,5%) e no subsistema elétrico Sul em 640 megawatts (-5,1%).
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