Içara preparada para novas indústrias

O crescimento de empresas e da população é constante. Logo isto significa necessidade de mais energia elétrica. Em janeiro de 2011 o consumo geral em Içara chegou a 17 milhões de quilowatts. Passado um ano, o fornecimento foi ampliado em quase 8%. Mesmo assim, a capacidade não está em seu limite. Ainda mais moradias e empresas são aguardadas. Isto por conta da ativação da subestação da Cooperaliança.

Em operação desde 18 de dezembro do último ano, a unidade em Sanga Funda dividiu as cargas que antes eram atendidas exclusivamente pela subestação da Celesc no Jaqueline. Conforme o engenheiro eletricista responsável pelo sistema de distribuição da Cooperaliança, Edmilson Maragno, a mudança significa sobrevida às linhas de transmissão e garantia de mais eficácia no serviço. Afinal, se uma subestação der problema, não afetará toda a cidade.

Ainda conforme especifica o profissional, a rede existente em Içara é dividida por nove alimentadores. Cada um deles atende uma região diferente. Dentre eles, quatro são ligados diretamente a Subestação Rincão e comunidades próximas de Vila Nova. A carga levada para estas regiões é toda controlada à distância.

“Com este sistema supervisório de operação podemos verificar em tempo real o consumo de energia elétrica”, destaca. As operações remotas são possíveis por causa de 10,5 quilômetros de fibra óptica até o Centro de Operação de Distribuição. “Buscamos esta alternativa para não termos interferência. Se optássemos por linha de telefonia móvel poderíamos ficar sem sinal em alguns momentos. O mesmo risco teríamos no uso da Internet”, detalha.

Além de aumentar a capacidade de distribuição de energia elétrica, o engenheiro exalta o ganho em qualidade. "Com a Subestação Rincão conseguimos a redução da perda técnica. Isto porque diminuímos a distância com o centro de carga, além da divisão de circuitos com menor corrente elétrica nos condutores. Isto melhora o nível de tensão", detalha.