A disponibilidade de linhas de crédito rural abre a possibilidade de melhorias na agricultura. O Plano Safra 2018/2019 teve início neste mês com avaliação positiva dos trabalhadores de Içara. “Se não fossem linhas de crédito como esta, não haveria a possibilidade de inovação, de melhorar, para que lá na frente possa ganhar mais”, avalia o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Içara, Jair de Stefani.
“O investimento em maquinários, por exemplo, é altíssimo, às vezes mais de R$ 100 mil. Então se não há este suporte, realmente fica muito complicado de adquirir novos materiais para o trabalho”, aponta o presidente da Cooperativa da Agricultura e Pesca Familiar de Içara (Coopafi), Jairo Silveira.
“Os recursos disponibilizados na região provêm da nossa carteira de poupança e impactam direto nas comunidades, com a geração de renda, empregos e qualidade de vida às pessoas. É o chamado ciclo virtuoso do cooperativismo de crédito”, explica o diretor executivo do Sicredi Sul SC, Erli Silveira Lima.
Uma situação que os presidentes classificam como fundamental nessas linhas de crédito e que vai além da disponibilização de recursos para melhorar a atuação nas áreas rurais está nos juros máximos de 5% ao ano. “Se os juros fossem altos, mesmo oferecendo um longo período para pagar, acabaria de qualquer forma ficando inviável. Então, com juros mais baixos, é questão de se planejar e buscar esses valores”, pondera Jair.
Além da taxa de juros, é preciso observar também a capacidade de endividamento. “Antes de tudo o agricultor deve procurar o banco, para ver se está apto a entrar no programa, e ao mesmo tempo será observada a sua capacidade de endividamento. Depois disso, então ele procura a Epagri ou outro projetista, para então fazer o projeto para apresentar”, recomenda o engenheiro agrônomo da Epagri de Içara, Saymon Zeferino.
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