Aproximadamente 3 mil trabalhadores de 100 empresas químicas do sul catarinense terão reajuste salarial de 8,5% retroativo a novembro. O percentual corresponde a 95% da categoria com salário até R$ 5,5 mil. Além disso, o piso subirá para R$ 1.326,60. Já a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) em empresas com até 30 trabalhadores ficará em R$ 618,45. Nas demais será de R$ 958,06.
Os valores foram definidos após cinco rodadas de negociações entre os sindicatos profissional e patronal entre outubro e janeiro. “A crise econômica foi o principal argumento da classe patronal e impedir que a categoria tivesse prejuízo não foi tarefa fácil”, coloca o dirigente sindical, Carlos de Cordes. Os valores foram aprovados em quatro assembleias em Içara e Criciúma entre quarta e quinta-feira, dias 18 e 19.
A proposta patronal incluía o fim da dispensa do trabalho para acompanhar filhos de até 14 anos em consultas médicas e internações hospitalares de até 15 dias, homologações de rescisões de contratos após o período de experiência (90 dias) e implantação de banco de horas. “Mas não conseguiram, graças a mobilização da diretoria do Sindicato e da categoria”, finaliza Dé.
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