O setor químico apresentou como proposta aos trabalhadores a recuperação de 7% do salário em duas parcelas para quem recebe até R$ 4,8 mil. Isto significaria a perda de 1,5 pontos percentuais da inflação acumulada, de 8,5%. Contudo, a proposta para a convenção coletiva de 3 mil postos de trabalho não foi aprovada numa nova rodada nesta segunda-feira, dia 14. Além da recomposição do INPC, a categoria pede 1,5% de ganho real. Uma nova rodada de negociação ficou agendada para o dia 2 de dezembro.
Conforme o presidente do Sindicato das Indústrias Químicas do Sul de Catarinense, Edilson Zanatta, os setores para os quais as empresas de tintas são fornecedoras tiveram queda de até 40%, por exemplo, na indústria de móveis e frotas. “É uma proposta absurda”, reage o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas, Carlos de Cordes. “Nem vamos convocar assembleia da categoria para avaliar uma proposta como esta”, completa.
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