No Praião, o saldo que restou após o equilíbrio no placar entre Praia e Vila Nova foi negativo, de violência e prejuízos materiais e também para a imagem do campeonato. Por causa de um pênalti marcado pelo árbitro Almir Bortolotto no último minuto do tempo regular, a torcida da casa invadiu a arena na orla do Balneário Rincão. A câmera da Fundação Municipal de Esportes (FME) que deveria ser utilizada para o registro de possíveis tumultos foi um dos primeiros alvos. A tela de LCD do equipamento foi arrancada logo no início da confusão. Em seguida, um torcedor também quebrou a estrutura coberta para os árbitros. A rede que separava o público do campo ainda acabou retirada. E, até uma bola sumiu.
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Ainda antes da Polícia Militar entrar em ação, dirigentes e políticos que estavam em campo tentaram amenizar os ânimos. Um deles foi o próprio prefeito Gentil Da Luz. Todavia, não foi possível. O retorno da torcida às arquibancadas ocorreu apenas com o acionamento do Pelotão de Patrulhamento Tático, munido de cão e armamento. Por minutos, chegou a ser cogitado que a cobrança do pênalti marcado em favor do Vila Nova não ocorresse. Assim, o título seria definido através de uma Junta Disciplinar. Mas, isto não se confirmou. O jogo continuou, passou pela prorrogação e acabou apenas nos pênaltis, com o Vila Nova bicampeão.
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