Sabe quando aquele sabor de vitória esteve muito presente e um detalhe faz tudo ser diferente...? Foi essa a sensação do torcedor do Tigre ontem a noite diante do Goiás, na partida que eliminou o Criciúma na competição. Um primeiro tempo quase perfeito, dentro das suas possibilidades e principalmente das suas limitações, O Criciúma se impôs, não se preocupou com a pressão da torcida, ignorou o adversário ser da Série A do Brasileirão e procurou jogar. Na véspera da partida mencionei que para o Criciúma sair com a classificação, teríamos de reviver o passado e ter em nosso time um jogador de decisão: Soares! Foi assim que ele definiu o confronto contra os goianos em 1991. As oportunidades surgem e precisamos defini-las.
Oportunidades... Detalhes... Como seria bom se fosse diferente! Foram 45 minutos que encheram o torcedor de esperança para uma boa Série B de Brasileiro, e foi muito perceptível a evolução do primeiro jogo contra o Nova Iguaçu para apenas o seu segundo jogo do ano. E aí que eu quero chegar com o detalhe final. O ano de 2021 foi maravilhoso para o Tigre, a perfeição seria não ter o rebaixamento no catarinense, e é esse detalhe que entrou em campo e fez toda diferença.
No segundo tempo o Criciúma ficou carente de ritmo de jogo, da intensidade dos 90 minutos que é o que a partida pedia. Cansaço físico, desgaste individual os dois times sentem, mas a intensidade só é adquirida jogando. A milionária Copa do Brasil ficou pelo caminho, o sonho do bicampeonato em 2022 acabou, no entanto mostrou pontos positivos e é isso que devemos valorizar nesse momento, com todas essas adversidades da falta de calendário, o Criciúma não perdeu para o Goiás, perdeu para os seus detalhes, e eles fazem e fizeram toda a diferença.
Destaques da semana
Sucesso dentro e fora da arena o Praião 2022, coroou o Brasil Pedreira/Balneário Rincão como seu grande campeão.
Sob a chancela da Larm, o novo Praião mostrou que voltou a ser o bom e mais tradicional campeonato que movimenta as areias do Balneário Rincão.
Desde criança gosto de acompanhar as partidas, me recordo de grandes rivalidades, muita torcida. Esse meu encanto pelo Praião teve influência do meu saudoso tio Édison Ramos, que para muitos foi o melhor jogador que pisou nos campos de areia do balneário.
E vejam só... Para mostrar o quanto o Praião é valorizado, vinham olheiros de times do Brasil ver os jogos e encontrar bons jogadores que eles pudessem levar para os gramados.
Meu tio foi parar no Santos, imaginem vocês... Passou a fazer parte do elenco santista, não me recordo se na época existia a definição de categoria de base, mas em uma conversa com ele, entre a saudade da família, ele me contou o verdadeiro motivo que o fez voltar para Criciúma.
Sobrinho: Eu jogo na mesma posição que o Pelé, nos coletivos eu sou o reserva.... Nunca vou ser titular! Nada menos que o Rei do Futebol.
Saúde! Sorte! Coragem! Até breve! Até SEMPRE!
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