O ataque a um automóvel em Içara aumentou a preocupação de trabalhadores e usuários dos itinerários do Expresso Coletivo Içarense. Conforme o gerente de transporte da empresa, Élvio Peruchi, a onda de terror instalada no estado já repercute inclusive na resistência dos motoristas aos horários noturnos. “Mantemos contato com a Polícia Militar e vamos pedir escolta”, antecipa.
"Se não houver a possibilidade de acompanhamento de viaturas, poderemos suspender alguns horários da noite e madrugada igualmente ao último ano. O momento é de apreensão", acrescenta. Se for confirmada a mudança, serão afetados tanto trabalhadores quanto estudantes. Além do trajeto intermunicipal entre Içara, Criciúma e o Rincão, a empresa faz o transporte fretado de acadêmicos até as universidades da região.
“Monitoramos os ônibus na entrada do Rincão, na garagem e também investimos nas rondas constantes. Por ora, não fazemos a escolta em todos os trajetos. Mas se houver a informação de um ataque iminente, certamente tomaremos as medidas. Acreditamos que a possibilidade de um ônibus ser atacado seja menor na cidade por que as linhas utilizam principalmente a SC-444 e a BR-101. São rodovias movimentadas”, avalia o tenente-coronel da Guarnição Especial de Içara, Cosme Manique Barreto.
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