Oito professores efetivos que atuam na Escola Especial Sonho Dourado serão deslocados para outras cidades a partir de 2017. Ambos são contratados do Estado. Mas com a mudança do modelo de vínculo da entidade com o Governo, não poderão ser cedidos. "Especializamo-nos. Tem professor com 22 anos de atividade na Apae de Içara, mas que agora terá que dar aula fora. Essa mudança ocorreu sem nos consultarem. Fomos apenas comunicados. Tem gente que falta poucos meses para se aposentar", reclama Zenilda Búrigo.
“Foi uma decisão da diretoria. Não é a primeira Apae do estado nesta forma de gestão. Vamos manter a qualidade do atendimento do aluno. Esse é o primeiro objetivo. Não iríamos aderir a uma proposta que não fosse para garantir qualidade. Pessoas que fazem parte do quadro também serão selecionadas. Temos ACTs muito bons que vão retornar para trabalhar conosco”, coloca a presidente Cristina Bitencourt. Ainda segundo ela, pesou na decisão os valores recebidos atualmente, pois só cobrem a folha de pagamento.
“Necessitamos de melhorias no prédio, construção da Casa Modelo que não foi possível ainda em virtude do repasse de recursos terem diminuído por parte de alguns convênios já existentes, a contratação de mais profissionais na área clinica, compra de equipamentos de fisioterapia e para outros setores técnicos. São muitas possibilidades. Apaes no estado que optaram por esse novo modelo de gestão já provaram e aprovaram”, pontua sobre a substituição do contrato até então de convênio para repasse financeiro.
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