A proposta de múltiplas linguagens transformou o Grupo Soul Dance no Coletivo Sou. O primeiro desafio dos acadêmicos de Artes Visuais, dançarinos, além da equipe artística da Fundação Cultural de Içara será a estreia de um espetáculo em março de 2017. “A partir daqui poderemos deixar a arte fluir”, antecipa uma das oito integrantes, a coreógrafa Lidiane Frello.
“Os palcos competitivos não estavam mais suprindo nossas expectativas. É algo que foi muito importante para todo o nosso processo até aqui, mas pensamos juntos que é momento de buscar somente aquilo que nos supre enquanto fazedores de arte. Não queremos que nada nos limite na hora de criar. A arte pode ser livre. Essa é a ideia que buscamos”, sublinha.
“Hoje buscamos as pesquisas no corpo, vivência de novas proposições, questionando o que é dança e que corpo dança. Somos um grupo que esta em constante mutação e caminha para uma identidade pautada em experiências sensórias”, coloca o diretor artístico da FCI, também diretor do coletivo, João Gabriel da Rosa.
“A relação não piramidal entre os participantes de um coletivo é um fator condicionante bastante positivo. A junção dinamiza o discurso a ser trabalhado pelo artista na atualidade. Corresponde também, em boa parte, ao tênue equilíbrio que define a continuidade da arte na contemporaneidade”, acrescenta.
Conheça as marcas que potencializam o crescimento da cidade
