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Cotidiano

Coronavírus: jovem içarense de quarentena relata melhoria na Itália

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A histeria causada pelo coronavírus começa a ficar para trás na rotina dos italianos. Conforme o içarense Marcelo Dal Molin, o pânico foi criado devido ao avanço de contágios, mas também por causa de fake News sobre o fechamento dos estabelecimentos. As prateleiras de supermercados chegaram a ficar vazias no último fim de semana na região do Vêneto. O jovem produtor de conteúdo está entre os possíveis infectados e, após cinco dias em casa, em Verona, já apresenta melhorias.

"Estou com os sintomas. Me apresentei no hospital, os médicos apontaram que provavelmente é coronavírus, mandaram ficar em casa de quarentena até melhorarem todos os sintomas para não contagiar mais ninguém", indica o jovem de 25 anos. Marcelo aponta que ainda está com um pouco de febre, dor de garganta e tosse, mas já apresenta melhoria. Segundo ele, as recomendações gerais são iguais a de uma gripe: hidratar-se e alimentar-se bem, descansar e evitar contato com outras pessoas.

“A recomendação geral aqui é não se apresentar no hospital caso tenha sintomas. É preciso ligar para um número específico fornecido para pessoas com sintomas do coronavirus, conversar com um especialista e seguir as recomendações. Em alguns casos eles vêm em casa fazer o teste. Por não ter nenhum caso na minha cidade até aquele momento, me falaram para dar entrada no hospital”, pontua.

“Recebi uma máscara, imediatamente fui atendido e submetido a vários exames. Os resultados mostraram que tudo estava em ordem, por isso os médicos disseram que possivelmente seria contágio por coronavirus e, por não fazer parte do grupo de risco, fui mandado pra casa. Passei por dois médicos, um na segunda e um na quarta-feira. Eu tinha otorrino marcado na quarta-feira e assim que ele viu minha garganta comentou que possivelmente eu estava infectado e recomendou o mesmo que o outro médico”, relata.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou para “muito alto” o risco em nível global de disseminação do novo coronavírus. No grupo de risco aparecem as pessoas de idade mais avançada e também com problemas respiratórios. A China, onde o vírus foi detectado primeiro, tem 78.959 casos do Covid-19 relatados. São até agora 2.791 mortes pela doença (3,53%). Outros 4.351 casos ocorreram em 49 países, neste caso, com 67 mortes (1,12%).