A partir de células-tronco humanas, pesquisadores criaram organoides cerebrais para conhecer como o vírus Zika age na formação neurológica. A partir desse modelo de pesquisa, dez medicamentos estão sendo testados para impedir a infecção ou reduzir os impactos. Os remédios já têm a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para outras doenças.
O estudo feito por cientistas do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) indicou que o vírus Zika pode agir em um tecido do cérebro com três, seis ou 11 dias de infecção. “Dependendo de quando acontece essa infecção, as consequências para a formação do tecido podem ser mais ou menos drásticas”, ressalta o neurocientista das duas instituições Stevens Rehen.
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