Duas prensas, uma balança, um veículo próprio e um galpão já dividido por baias. A estrutura da Cooperativa de Reciclagem de Içara está pronta para o início das atividades. No entanto, a efetivação do serviço ainda deverá levar mais algum tempo. Isto porque não há ninguém no local para receber os materiais, tampouco realizar a separação. O funcionamento vai ocorrer somente depois de iniciada a coleta seletiva na cidade.
“Com relação ao galpão de triagem, o mesmo foi concluído no inicio de dezembro e o contrato com a Caixa já encerrou. Em janeiro fizemos o termo de imissão de posse como a Cooperi. Nesse mês eles ligaram a energia, água e na última semana mandamos uma retro escavadeira para ajudar na instalação das prensas”, coloca o presidente da Fundação do Meio Ambiente e secretário de Planejamento, Eduardo Rocha Souza.
“Já pedimos novamente que a Unesc nos enviasse orçamento para realização da educação ambiental. Obtivemos também um orçamento da Retrans para fazer a coleta seletiva. Precisamos que tanto a Unesc quanto uma empresa (seja Retrans ou outra) fechem o circuito para iniciarmos a coleta/triagem”, complementa. “A coleta do lixo, salvo melhor juízo, por questão legal só pode ser feito pelo Poder Público ou por delegação desse em processo licitatório”, sublinha.
“A Cooperi tem um caminhão que vai precisar ainda de reparos para poder ser utilizado pela cooperativa. Os trabalhos internos ainda não começaram porque não há volume para garantir rendimento financeiro. Os cooperados também não possuem capital de giro. A expectativa é pela coleta seletiva que o Município irá fazer. Depois disso faremos o trabalho nas empresas”, indica o coordenador técnico Vidal dos Santos. “De início trabalharão oito cooperados. Eles serão escolhidos pela proximidade com o galpão em Urussanga Velha e pela necessidade individual. Por enquanto ainda não temos o cálculo sobre o volume que será necessário para garantir o retorno financeiro destes associados”, pontua o presidente Valmir Jorge Antônio.
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