Após a liberação judicial para a continuação das obras da Via Rápida (SC-446), as máquinas voltaram ao trecho. O reinício foi acompanhado pelo presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura, Paulo Meller. Os trabalhos estão interrompidos em apenas dois trechos. Nestes locais é permitida a passagem apenas o trânsito das máquinas. Para a liberação completa é aguardada a análise e o parecer sobre os sítios arqueológicos.
Após o estudo, o resultado será encaminhado para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que terá 60 dias para emitir um parecer. "Os arqueólogos vão apresentar o plano de trabalho que inclui a sondagem e recuperação. Se o sítio tiver valor, então o material é retirado e encaminhado para o museu", indica Paulo.
O secretário Regional Luiz Fernando Cardoso também explica que a área onde foram encontrados os sítios será preservada até a liberação. "Os locais seguirão isolados e sem obras até que o resgate tenha sido feito", afirma.
Por conta da determinação do Ministério Público Federal, as obras foram interrompidas por quatro dias. "Para que o cronograma não atrase, os trabalhos serão intensificados durante as festas de fim de ano. Nossa meta é entregar a Via Rápida até o final do ano que vem", destaca Paulo Meller. São 72 máquinas em atividade.
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