No lugar da cruz arrancada outra ainda maior foi colocada e no entorno dela mais de 100 pessoas de diferentes religiões se reuniram iluminadas por velas nesta quinta-feira, dia 2. As orações, canções e cartazes foram por Vivian Lais Philippi, morta aos 17 anos. “Queremos agradecer todos que tem dado apoio e também pelas homenagens prestadas”, coloca o pai, João Plínio Philippi.
Desde 4 de março, João tem ido todo dia visitar o local em que a jovem foi achada no bairro Jardim Silvana. “Passo para rezar e molhar as flores”, ressalta. Após a tragédia, a família também deixou a casa e se mudou para o Centro da cidade. “Vamos dar todo o apoio que for possível com psicólogos e assistentes sociais”, garante o vice-prefeito Sandro Giassi Serafin.
“Não podemos deixar que mais Vivians sejam vítimas. Este encontro não será o único. Mas que seja o último sem o conhecimento do responsável. Não vamos terminar aqui”, indica uma das participantes, Brígida Gomes Claro Trevisol. “A ideia é que este movimento vire uma ONG para ajudar mulheres vítimas da violência e suas famílias”, completa também Enoir Santos.
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