A leitura é um hábito que não se adquire de uma hora para outra, vem com o tempo através do incentivo. Além de leitora assídua, Maria de Fátima Pavei é escritora. “Desde criança, por volta dos sete anos de idade, já lia, e, com certeza, os escritores bons abraçam a leitura. Nossos escritos precisam ser conhecidos de forma representativa, genérica e até ingênua. O escritor sempre leva ao leitor a verdade, o imaginário, obras lúdicas e capazes de provocar uma maior visão sobre o mundo humano”, aponta a escritora içarense.
“Este gosto depende dos pais também, ensinando as crianças a amar a literatura, presenteando os filhos com livros. Quarenta e sete anos atrás, a minha mãe, vivendo na pobreza, comprou livros de um vendedor que passava na rua e levou três anos para pagar. Lembro-me do trabalho que ela passava, mas valeu”, considera. Fátima calcula aproximadamente quatro mil livros em sua biblioteca particular. E ela afirma ter lido quase todos. “A leitura será conhecida como divisora de águas”, entende.
Política Pública: Em junho deste ano foi instituída em Içara a Lei de Política Municipal de Incentivo ao Livro e à Cultura da Leitura com a proposta de valorizar autores locais.Fátima é autora de seis livros. O primeiro foi publicado em 2008 sob o título de “Dois Olhares a Quatro Mãos Falam Daquilo que Ouvem”. Dois anos mais tarde, lançou “Eco de Duas Vozes - Verso & Prosa - Guia da Nova Ortografia”. Em 2011, produziu “Além dos Trilhos do Trem - 1961/2011 - 50 Anos de Emancipação Política de Içara”. E em 2012, “Colégio Cristo Rei - 50 Anos Educando Gerações”. Em 2016 lançou ainda “Eco de Duas Vozes - Lendas & Folclore” e o “Histórias Infantis - Rede Feminina Mirim de Combate ao Câncer”. “Deus me permitiu a inspiração”, declara também como cronista do Jornal Gazeta.
Conheça as marcas que potencializam o crescimento da cidade
