Um medicamento inédito contra veneno de abelhas está sob desenvolvimento do Instituto Vital Brazil do Rio de Janeiro em parceria com o Centro de Estudos e Venenos de Animais Peçonhentos da Universidade Estadual Paulista de Botucatu (SP). Há um ano, o soro antiapílico é testado em dez pacientes que tiveram múltiplas picadas de abelha. Uma das unidades de pesquisa clínica credenciada e autorizada pela Anvisa fica em Botucatu (SP). A outra está em Tubarão (SC).
A intenção é prolongar por mais um ano a fase de testes em mais 10 pacientes antes que o medicamento seja registrado e possa ser disponibilizado para todo o país no segundo semestre de 2019. Para participar dos estudos clínicos, as pessoas têm que ter entre 18 e 60 anos, não estar grávidas, no caso de mulheres, e ter sofrido acima de cinco picadas de abelha. O tratamento consiste na utilização de duas a dez ampolas de soro. Duas ampolas são suficientes para combater 200 picadas de abelha.
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