As tradições açorianas estarão preservadas no litoral catarinense por mais uma geração. Yuri Amâncio é um exemplo. Aos 9 anos, o jovem garoto faz parte do grupo de dança da escola José Fernandes Silveira. “Vi uma apresentação dos colegas no ano passado, fiquei curioso, entrei e gostei”, ressalta. Kamile de Souza Miguel, de 10 anos, foi atraída pelo gosto por música. Para Adriel Silveira Pizzetti, a dança foi uma oportunidade de se divertir e conhecer novos lugares.
Os estudantes coreografados pela professora Precedina Cabreira fizeram parte da primeira noite da Festa da Cultura Açoriana nesta sexta-feira, dia 8. O evento reuniu pessoas com o mesmo objetivo: a preservação das tradições étnicas. “Lembro da minha bisavó. Ela morreu com 110 anos. Fazia ainda bejú, torrava a farinha e fazia outros itens da gastronomia açoriana. Para manter a tradição resolvemos montar o grupo Arte e Vida. Para nós é um orgulho ver novas gerações também empenhadas na preservação da cultura”, ressalta Avanir de Souza. Aos 65 anos, ela é uma das fundadoras da entidade do bairro Demboski, de Içara.
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