A derrubada de um muro de tijolos serve apenas de símbolo. O maior legado do Cerco do Jericó deve ser o exercício da fé e a queda dos obstáculos que impedem algumas vezes a aproximação da comunidade pelo bem de todos. “Na vida particular, cada um sabe o que precisa. Mas também temos que nos lembrar das muralhas que afetam toda a sociedade”, coloca o pároco Antônio Vander da Silva.
“O Cerco de Jericó sempre deve caminhar com um propósito. Onde as pessoas devem chegar? O que eles querem da vida? Como buscam esta segurança?”, explica o sacerdote. No caso da massoterapeuta Marcela Serafim, a participação foi motivada pelas graças já alcançadas. No último ano ela fez a campanha de oração para concretizar o sonho da casa própria. A expectativa agora é pelo encerramento da obra ainda este mês. “Utilizei na obra um tijolo que estava na muralha do ano passado. Desta vez meu pedido é pela família”, coloca.
Conforme a passagem bíblica sobre a terra prometida ao povo de Israel, a Arca da Aliança rondou sete vezes na igreja matriz São Donato neste domingo, dia 1. As trombetas também tocaram. Com a explosão de fé dos fiéis e da parede erguida no altar encerrou então a campanha de orações, neste ano, voltada à família com o tema Derrubando muralhas pelo poder da oração e o lema Restaura a nossa casa senhor. “Foram 29 missas durante toda a semana e mais de 80 equipes de trabalho diferenciados na organização”, explica o padre Antônio.
Conheça as marcas que potencializam o crescimento da cidade
