Seis motoristas autuados entre 12h e 14h protestaram em frente da empresa responsável pelo sistema rotativo municipal na tarde desta segunda-feira, dia 9. O período de principal reclamação compreende parcialmente ao horário em que a maioria dos pontos de venda estão fechados. Os usuários apontam também insuficiência de monitores. Além disso, indicam falta de informações nas placas e dificuldade de obtenção da nota fiscal. "Estacionei na Rua Altamiro Guimarães por volta das 13h15 e até às 13h30 não encontrei ninguém", aponta Maria Janice Tassi. "É um absurdo o valor", exclama Michele Fernandes Corrêa Gabriel.
Conforme a diretora executiva do Procon, Karoline Calegari, ao todo 15 reclamações foram recebidas até esta tarde em consequência da notificação de R$ 18. O valor corresponde a ausência de ticket ou descumprimento do período máximo de 2h. "Hoje é o primeiro dia. Vamos comunicar a empresa e aguardar a resposta. Os consumidores que se sentirem lesados devem procurar o Procon com a notificação e, se houver o pagamento, o comprovante", recomenda. O caso é acompanhado também pelo Ministério Público.
Em caso de notificação, o não pagamento do valor acarreta em infração de trânsito grave, ou seja, com a perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação mais multa de R$ 198. "Temos 17 monitores. É um número elevado para a área de cobertura. Mas das 12h às 14h há redução por causa do horário do almoço. Vamos reavaliar a logística para que consigamos reduzir os conflitos", contrapõe o gerente de operações da Serbet, Fabio Smanhotto.
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