Conviver em sociedade faz parte do desenvolvimento da criança. Por isso, o contato e a vivência infantil devem ser estimulados. “É através da interação social que a criança desenvolve a sua personalidade, fala, costumes, cultura, autonomia, resolução de conflito, senso de humor, empatia, paciência, emoções, iniciativa, flexibilidade... Enfim, desenvolve o cognitivo por completo”, ressalta a psicóloga Maria Isabel da Silva Custódio.
Aos pais cabe ensinar as regras, normas e valores para uma relação social saudável. “Todo convívio é regido por leis, costumes e regras. É no convívio familiar que a criança tem então o primeiro contato com direitos e deveres. A família também é responsável pela construção e definição de papeis (pai, mãe e filhos) e, com isso, auxilia na construção das relações de hierarquia da sociedade em que vivem as crianças”, acrescenta.
À escola a cabe então a socialização secundaria. “Nela, a criança amplia a vivência em sociedade, desenvolvendo a sua integração individual e em grupo, aprimora o intelecto, a comunicação e a resolução de conflito”, acrescenta Maria Isabel. A psicóloga ressalta ainda que uma infância estimulada com bons exemplos possibilita adultos mais seguros. E este é um ciclo que se reinicia na educação das próximas gerações.
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