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Economia

“A culpa não é do comércio”, diz o presidente da CDL de Içara

Restrições a atividades não essenciais, anunciadas pelo Governo do Estado, poderão alterar programação do Sábado Total de Içara

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A suspensão das atividades consideradas não essenciais durante o fim de semana, anunciada pelo Governo do Estado, atinge em cheio o comércio, pois lojas, centros comerciais e shoppings centers não poderão funcionar no sábado e só reabrirão as portas novamente na segunda-feira, 1 de março. A determinação deve valer, no mínimo, também no fim de semana seguinte. Segundo o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), a medida será adotada na tentativa de frear o avanço da Covid-19.

“Mais uma vez, quem está sendo prejudicado é o comércio. E a culpa (pelo aumento no número de casos) não é do comércio. O comércio é o que menos contribui na disseminação do vírus. Mesmo em uma loja grande, não passam 100 pessoas por dia, o que dá de três a quatro pessoas por minuto e isso não é aglomeração”, argumenta o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Içara, Paulo Roberto Brígido.

Ele ressalta que também são observadas rigorosamente regras como o uso da máscara e do álcool em gel, além da higienização constante. “Não somos nós que vamos resolver. Se for para fechar as lojas, que feche tudo, os postos de gasolina, os mercados. Mas os mercados, por exemplo, podem funcionar até no domingo, mesmo tendo filas na padaria, no açougue, nos caixas... Com o fechamento das lojas, é mais um motivo para as pessoas fazerem festas, churrascos em casa”, entende.

“Nós vamos aguardar o decreto e conversar com o nosso advogado, mas para os comerciantes é realmente complicada esta decisão do Governo do Estado. Pretendíamos fazer o Sábado Total na semana que vem, mas vamos conversar com a diretoria e com a CDL para trocar para outra data”, comenta o presidente do Sindicato dos Comerciantes Varejistas e Atacadistas de Içara, Morro da Fumaça e Balneário Rincão (Sindilojas), Marcelo Casagrande.