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Economia

Andreia Limas: Governo deve anunciar novas restrições devido à pandemia

Entre os pontos já conhecidos estão a redução de ocupação no transporte coletivo para 50% da capacidade e das atividades de lazer para 25%

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Em março do ano passado, tomamos um susto com o fechamento do Estado e a paralisação de atividades econômicas, algumas delas ainda não retomadas completamente, quase um ano depois. Então, é inevitável sentir um frio na espinha quando é anunciado que novas restrições serão impostas em função do avanço dos contágios por coronavírus, como ocorre neste momento.

Fecho a coluna ainda sem a oficialização das medidas que passarão a valer a partir desta quarta-feira, dia 24, pois o decreto ainda está sendo elaborado e só deve ser publicado ao longo do dia. Por enquanto, temos informações superficiais do que vem por aí, vazadas por uma ou outra prefeitura, pois as ações foram definidas em reunião virtual entre o governador Carlos Moisés da Silva e prefeitos catarinenses nessa terça-feira, dia 23. A boa notícia é que uma nova quarentena não será adotada. Pelo menos, não agora.

O que se sabe

Entre os pontos já conhecidos estão a redução de ocupação no transporte coletivo para 50% da capacidade e das atividades de lazer para 25%; restrição de circulação de pessoas e suspensão de atividades consideradas não essenciais durante a madrugada pelos próximos 15 dias.

Além disso, o Estado vai reforçar a fiscalização e colocar recursos à disposição para ativação de leitos de UTI na rede privada e para aquisição de vacinas – as cirurgias eletivas de média e alta complexidade já haviam sido suspensas por 20 dias na segunda-feira, dia 22, em hospitais públicos e particulares que contam com leitos de internação de UTI, intermediários ou clínicos, para tratamento das complicações relacionadas à Covid-19.

Manifestação

Embora as medidas ainda careçam de oficialização, a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) já se manifestou apoiando as restrições. “Neste primeiro momento, as medidas tomadas pelo Governo Estadual atendem aos anseios da classe empresarial, porém é de suma importância que se reforce a fiscalização e não penalize as empresas que têm investido desde o início da pandemia para garantir a geração de empregos e renda para os catarinenses, cumprindo, e inclusive reforçando, as regras sanitárias”, diz a nota assinada pelo presidente da entidade, Sérgio Rodrigues Alves.

“A entidade está satisfeita com a proatividade e comprometimento dos líderes em garantir a continuidade dos negócios em Santa Catarina. Queremos atuar lado a lado com a fiscalização e coibir qualquer tipo de atividade que seja facilitadora da propagação do vírus”, acrescenta o pronunciamento oficial.

Autonomia

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro de Nadal, que também participou da videoconferência, lembra que os municípios têm autonomia para adotar medidas ainda mais restritivas. “É importante ouvir os prefeitos, que são atores principais do processo neste momento. Cada um na esfera de seus municípios tem a competência para adotar as medidas necessárias e cabíveis para conter a disseminação do vírus”, afirma.

O papel de cada um

De fato, os agentes públicos podem definir as medidas mais adequadas para superar a crise de saúde, sem comprometer a economia. Mas a responsabilidade é de todos nós, em seguir as normas sanitárias, usar máscara e evitar situações de risco, como a aglomeração em festas, mesmo em celebrações em família. Com a vacinação em ritmo extremamente lento, esses cuidados serão fundamentais ainda por um bom tempo.