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Economia

Com flutuação de preços, consumidores seguram gastos e investimentos

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A gasolina e óleo diesel sofreram uma série de reajustes ao longo do ano. E isso impacta não só nos custos com transporte como no preço dos produtos. “Não tem como aceitar uma situação dessa. Nós, infelizmente, somos um povo ainda pacato. Estamos sofrendo essas injustiças o tempo todo, com valores que realmente são um absurdo, mas não reagimos a isso. O valor da gasolina, mesmo, é algo que parece não ter controle. A cada semana é um valor diferente e sempre maior. Hoje já está quase R$ 4 (o litro). Não sabemos onde vamos parar com isso”, aponta o comerciante Roberto Reis.

Na lista de produtos com aumentos consideráveis estão também o gás de cozinha. “É incrível como somente vem aumento, aumento e mais aumento. Nunca cai nada. A gente não sente os efeitos. De vez em quando anunciam alguma queda, mas a gente não sente. Quando é aumento, é na hora. É muito complicado seguir deste jeito. A gente não tem condições. A inflação a gente sente no dia a dia”, diz a dona de casa Terezinha Guessi. Com tantos aumentos, é preciso pensar em como reduzir os impactos causados ao bolso.

IPCA-15: A prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 de novembro caiu 0,02 ponto percentual. Mas a inflação continua sendo pressionada pelo novo patamar 2 da bandeira vermelha da energia, a elevação em 3,3% do gás de cozinha e de 0,27%, na gasolina.
“Todo tipo de gasto tem que ser bastante visto, não há como fazer nada sem um grande planejamento. Até o que a gente considera como essencial temos que cuidar na hora de comprar, avaliar se realmente é necessário, para que possamos sobreviver bem, pois as coisas aumentam, mas o salário segue o mesmo”, aconselha a dona de casa Lurdes Geremias. “Eu, sinceramente, já pensei até em parar de fazer a entrega na casa do cliente ou então de começar a cobrar pelo deslocamento”, relata o comerciante Roberto Reis.

“A crise política que o país vive dificulta com que se realize qualquer ação de fato para auxiliar nas questões econômicas. Infelizmente, a crise política causa bastante interferência na economia, por isso é registrada esta série de aumentos em produtos tão importantes. E com isso, gera-se aumentos em outros setores também, que dependem desses produtos básicos”, comenta o economista Jorge Marcelino. De acordo com ele, há a necessidade de uma ação impactante para fazer com que os preços desses produtos tenham queda.