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Economia

Conforme Correios, postagens e entregas estão mantidas mesmo com greve

Greve foi deflagrada contra privatização e revogação de acordo coletivo

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A paralisação de servidores dos Correios não atinge, por ora, as postagens e entregas. A informação foi divulgada pela empresa diante da greve motivada pela proposta de privatização da estatal e ainda devido a revogação do acordo coletivo com a categoria. Os trabalhadores também reivindicam mais atenção quanto aos riscos que o novo coronavírus representa para os empregados. A empresa já colocou em prática o Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos com o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões.

De acordo com a direção da empresa estatal, um primeiro levantamento parcial na terça-feira apontou que 83% do efetivo estava em atividade no Brasil. Em nota, a federação sindical dos trabalhadores afirma que dirigentes vinham tentando negociar as reivindicações dos trabalhadores com a direção da empresa desde o início de julho. “No entanto, além de se negar a negociar, a diretoria surpreendeu a categoria ao revogar o atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que estaria em vigor até 2021”, sustenta a federação, acrescentado que, com a suspensão do ACT, 70 cláusulas foram revogadas unilateralmente.

Os Correios, por vez, indicam que as medidas de contenção adotadas visam a economizar em torno de R$ 600 milhões anuais, enquanto as reivindicações dos empregados, se integralmente atendidas, significaria um custo adicional da ordem de R$ 1 bilhão ao ano. “Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida”, avalia a direção da empresa, sustentando que nenhum benefício previsto no ACT foi retirado. “Apenas foram adequados aqueles que extrapolavam a Consolidação das Leis Trabalhistas CLT) e outras legislações, de modo a alinhar a estatal ao que é praticado no mercado”, indica.