O ano de 2012 está logo ali adiante. Renovam-se os votos e desejos de sucesso. E renovam-se, também, os desafios da gestão das empresas. Uma das formas de atravessar o ano com tranquilidade é a elaboração de um Planejamento Orçamentário, conjunto de procedimentos que podem proporcionar uma correta projeção das atividades da empresa.
O Noticenter encomendou um estudo ao professor e consultor empresarial João Vitor Bridi, diretor da BridiPlan Consultoria. Mestre em Gestão Moderna de Negócios e consultor credenciado pelo Sebrae, ele explica que “o Planejamento Orçamentário Anual é um processo que consiste em planejar as receitas e despesas da empresa para o próximo exercício ou para o exercício que se inicia”.
“No entanto, não é somente isso, trata-se de um plano global de metas. Metas estas que a empresa pretende atingir e que devem ser coerentes com o posicionamento de mercado e suas expectativas de crescimento e investimento de acordo com análises estratégicas”, conceitua. “Sem traçar objetivos, a empresa se torna um barco no oceano e sem direção a seguir”, completa.
Ao contrário do que muitos possam pensar, o Planejamento Orçamentário Anual não é um exercício de adivinhação ou futurologia. “O planejamento deve ser fundamentado em diversas informações que vão dar suporte para que os riscos de as coisas não acontecerem conforme planejado sejam minimizados. É preciso reunir dados históricos de períodos anteriores, definir expectativas e objetivos e utilizar ferramentas técnicas que permitam gerar propostas, tomar decisões, implementar atividades e acompanhar a evolução”, aconselha.
Ao elaborar o Planejamento Orçamentário Anual, o empresário precisa observar as tendências de mercado para o exercício futuro para o qual está planejando e colher o maior número de informações na área de atuação. Entre os fatores a serem observados estão itens como possíveis mudanças de legislação e impostos. Além disso é preciso ter em conta que todo o planejamento deve ser dinâmico, ou seja, permitir que seja reavaliado e refeito ao longo do período.
Outros cuidados que devem ser observados é no sentido de que este planejamento não é estanque. É importante realizar planos paralelos com análises de pelo menos três cenários (conservador, moderado e otimista). “O planejamento também ajuda na avaliação de viabilidade de novos investimentos, no aumento de produção e abertura de novos mercados”.
De acordo com João Vitor, a elaboração pode ser facilitada com o apoio de um profissional capacitado. Ao gestor cabem as tarefas de definir suas metas e fornecer dados históricos da empresa, além de perspectivas de crescimento do mercado. “As características de cada mercado, salvo em situações que beiram a fatalidade, costumam se manter relativamente estáveis a cada ano, repetindo os efeitos de sua sazonalidade. A análise dos resultados do planejamento orçamentário de um ano podem servir de bússola para tomadas de decisões estratégicas importantes em relação a um novo ano”, destaca o especialista.
1 - Reunir o máximo de registros históricos de períodos anteriores.
2 - Colher informações sobre as tendências de mercado e perspectivas futuras sobre seu segmento.
3 - Definir os objetivos a serem conquistados e intenções de investimento e crescimento.
4 - Estabelecer as ferramentas técnicas adequadas para desenvolvimento e elaboração do planejamento.
5 - Criar cenários diferenciados para percepção de riscos e alternativas estratégicas.
6 - Estabelecer mecanismos de acompanhamento dinâmico para os ajustes ao longo da caminhada.
7 - Divulgação aos agentes de execução da empresa a respeito das metas definidas no Planejamento Orçamentário Anual e seus objetivos macro.
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