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Economia

“Não podemos desistir”, diz presidente da Associação Empresarial de Içara

Para a classe empresarial, o momento de preocupação permanece junto com a resiliência necessária para avançar

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Há um ano era decretada quarentena em Santa Catarina para o enfrentamento da pandemia de coronavírus. As restrições mudaram ao longo de 12 meses, mas para a classe empresarial, o momento de preocupação permanece junto com a resiliência necessária para avançar.

“Infelizmente, estamos novamente apreensivos com o que está por vir. Sabemos que para a saúde o momento não está bom e a gente ainda não sabe o quanto isso vai refletir na indústria, serviços e comércio. Por enquanto, nos mantemos firmes, equilibrados”, afirma a presidente da Associação Empresarial de Içara, Adriana Mara de Oliveira.

“É um momento difícil, complicado, muito novo, mas temos que lutar contra os problemas, correr atrás e tentar melhorar, transformar, resolver, porque é assim que vamos evoluir. Não podemos desistir. A gente sabe que ainda vai enfrentar isso por meses, talvez anos”, acrescenta.

Na avaliação de Adriana, a solução tanto para a saúde quanto para a economia só virá com imunização em massa contra o vírus. “Como a vacina está vindo a conta-gotas, temos que fazer nossa parte como empresários e cidadãos. Nós conhecemos os procedimentos e precisamos aplicá-los e insistir para que nossos colaboradores também se protejam”, indica.

Momento de desafio e transformação

“O lockdown inicial assustou muito as pessoas. Nós não estávamos preparados e não tínhamos ideia do que estava acontecendo e do que poderia vir. Mas justamente por essa dificuldade em entender o problema, o lockdown foi respeitado”, lembra Adriana. A consequência do momento de saúde foi também a estagnação da economia, seguida por uma reação a partir das revogações gradativas das restrições.

“Alguns até surpreenderam e houve falta no suprimento de insumos, exatamente pela quantidade de demanda que houve. Voltou-se para um momento muito bom, de crescimento, no final do ano. Mas outros setores, como o hoteleiro e o gastronômico, ainda estão prejudicados”, pontua.

Da pandemia, Adriana lembra ainda a aceleração da transformação dentro das empresas, que precisaram mudar a forma de trabalhar para continuar em operação. “Isso para algumas foi bom, para se adequar. Mesmo sem a pandemia, vão continuar trabalhando, pelo menos parte da equipe, em home office. Alguns segmentos tiraram bons hábitos deste momento”, pontua.