Terceiro principal segmento da agricultura em Içara, com impacto financeiro, na média, inferior apenas ao fumo e a verduras/hortaliças, a produção de milho teve safra positiva em 2016/2017, chegando à casa dos R$ 16 milhões de arrecadação no valor bruto conforme dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Isto significa um valor superior à média de produção, de R$ 11 milhões.
“Na safra principal, de primavera, a produção correu muito bem no ano passado, no período em que a lavoura estava se desenvolvendo, o que nos rendeu uma produtividade média de 150 sacas por hectare. Obviamente, alguns agricultores chegaram a colher 180 sacas, mas tivemos produtores também com 120. Isso rende ao redor de 300 mil sacas, o que gerou um valor bruto de R$ 10 milhões”, expõe o agrônomo da Epagri em Içara, Luiz Fernando Coan.
A safrinha, por vez, rendeu em média 120 sacas. “O que nos retornaria ao redor de 264 mil sacas. Com o preço do milho ao valor de R$ 23,30 a saca na safrinha, isso é algo então que rende R$ 6,1 milhões de valor bruto da produção”, relata. Ao todo, em Içara, são 4,2 mil hectares cultivados com milho, 2 mil na safra principal e 2,2 mil hectares na safrinha. Entre uma e outra, muitos produtores revezam a produção do grão com o plantio de fumo.
“Os cálculos financeiros realizados são todos baseados em valores de grãos, mas destaco que o valor da silagem se torna equivalente, porque o produtor ou faz o cultivo de milho para o uso próprio, no caso aqueles que trabalham com vaca de leite ou de cria, ou quando o produtor vai vender, esse hectare de milho já plantado, ele calcula o valor de silagem com base naquilo que retornaria em grãos”, aponta o agrônomo.
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